quinta-feira, 22 de outubro de 2015

OS DEZ MANDAMENTOS DA CONVIVÊNCIA HARMONIOSA





A afetividade nos impulsiona à motivação ou a inibição, com impressões agradáveis ou sofríveis, que geram percepções que oscilam da dor ao prazer, da satisfação à insatisfação, da alegria à tristeza. Dessa maneira, ela exerce grande influência sobre o pensamento e sobre grande parte da conduta do individuo.

Sabemos que somos seres sociais, necessitamos conviver com outras pessoas e, para uma convivência saudável, é importante que busquemos um equilíbrio no desenvolvimento das dimensões racional, afetiva, física e sobrenatural. 
Quem possui um desenvolvimento equilibrado nessas quatro dimensões é considerada pessoa madura, que busca soluções inteligentes e coerentes em um relacionamento. Diante disso podemos questionar: como me tornar um individuo maduro e me relacionar bem com o outro, desenvolvendo meu diálogo afetivo?

Lembremos que não existe um ponto de maturação fixo. A vida é uma eterna viagem em busca da perfeição. Quem quer realmente amadurecer procura o desenvolvimento de seu mundo afetivo, interessando-se pelas pessoas, seus problemas, sensibilizando-se com as realidades da dor e do amor. A falta de afeto traz conseqüências graves ao indivíduo, dentre elas podemos citar as compulsões, a dificuldade no relacionamento, a agressividade, o ciúme, a possessão, a baixa auto estima e outros problemas que acabam afetando, também, a vida profissional. Por isso, devemos desenvolver atitudes que propiciem uma convivência harmoniosa.
Use seu poder de empatia. Coloque-se sempre no lugar do outro para poder entendê-lo;
Nunca ponha o dedo na ferida. É muita covardia utilizar as fragilidades do outro para tentar magoá-lo;
Nunca leve os problemas para o lado pessoal;
Procure não encontrar um culpado para o problema;
Procure mudar comportamentos e não sentimentos. É mais fácil fazê-lo tratar bem alguém (comportamento) do que fazê-lo gostar desse alguém (sentimento);
Tenha uma relação alteritária. Pela relação alteritária é possível exercer a cidadania e estabelecer uma relação pacífica e construtiva com os diferentes, na medida em que se identifique, entenda e aprenda com o contrário;
Use o diálogo frequentemente. Procure dizer o que você pensa, com sinceridade;
Elogie sempre seu companheiro. Faça do elogio uma prática, mas não elogie sem motivo, pois o elogio falso não surte efeito;
Promova o diálogo afetivo. Carinho, abraços, afagos, sorrisos, olhares (verdadeiros);
Aprenda a dizer não. Concordar com tudo e perceber depois que estamos tendo que fazer algo completamente contrário à nossa vontade pode gerar conflitos de conseqüências emocionais muito danosas.
Dalva Dias





quinta-feira, 8 de outubro de 2015

SER CIDADÃO HOJE





Ser cidadão hoje significa estar atento aos grandes problemas
 do mundo e aos pequenos problemas do quotidiano e dar o
 nosso contributo, à nossa medida, para a sua resolução, sobretudo, dos problemas quotidianos do 
nosso concidadão.

Os direitos humanos, políticos, sociais e culturais são fundamentais porque integram o ADN da nossa constituição como pessoa humana e definem o que de melhor podemos
 obter do espaço público.
 A qualidade do espaço público é o local onde se encontram
 os direitos e obrigações do cidadão de hoje.
 As obrigações são o respeito e a boa educação que devemos,
 para com os nossos semelhantes, sobretudo para com os mais frágeis. A qualidade da cidadania mede-se pela forma como tratamos os cidadãos mais vulneráveis.

O papel da sociedade civil e destas instituições é, antes de mais,
 o de serem modestas e respeitarem os direitos das pessoas; 
em seguida, é o de melhorarem a qualidade do espaço público propondo iniciativas que melhorem efetivamente a qualidade
 de vida das pessoas, sobretudo as mais vulneráveis. 
As formações associativas e cooperativas podem ajudar a sociedade civil nesse desiderato. As universidades devem abrir totalmente as suas portas e deixar entrar o ar puro da liberdade
 e do serviço público.

O essencial para uma cidadania exemplar é, acima de tudo,
 o respeito pela fragilidade da pessoa humana e o cuidado
 e a prioridade que atribuímos aos mais vulneráveis. 
A sociedade exemplar será sempre aquela que trata os mais desfavorecidos com inteira dignidade e respeito independentemente da sua condição seja ela qual for.
Antônio Covas




terça-feira, 15 de setembro de 2015

GENTILEZA GERA GENTILEZA





Gentileza Gera Gentileza é uma ação social,
 criada para espalhar as mensagens de amor 
e paz deixadas originalmente por José Datrino, 
o Profeta Gentileza.
Resgatada por empresários cariocas, a iniciativa
 quer também trazer de volta valores esquecidos 
como a solidariedade e o respeito ao próximo,
 incentivando a adoção de pequenos atos de gentileza,
 ao alcance de todos nós. 
A ideia é que, estes pequenos atos, se praticados
 no dia a dia, por uma grande quantidade de pessoas, 
tenham um efeito multiplicador fantástico 
e possam melhorar a vida de todos nós.
Navegue, participe, contagie-se! 
Espalhe gentileza por onde você estiver!


ATITUDES CIDADÃS


Cidadania vai muito  além de respeitar aos direitos 
e deveres, respeitar à Pátria, seus símbolos,
 respeitar às pessoas... 
Cidadania é principalmente, ser solidário às
 necessidades do próximo, respeitar às diferenças, 
respeitar  às minorias, aos desvalidos, aos abandonados 
pela sociedade. 
É colaborar, apoiar, conduzir, levar conforto, carinho,
 uma palavra amiga. 
É estender as mãos para ajudar.



















quinta-feira, 27 de agosto de 2015

VIVA AS DIFERENÇAS!







Todos os dias convivemos com pessoas muito diferentes
 de nós mesmos. 
Algumas são mais velhas, outras mais novas. 
Existem pessoas mais ricas e mais pobres, pessoas 
de raças diferentes (negros, mestiços, índios, orientais, 
brancos), de crenças diferentes (católicos, judeus, 
muçulmanos, budistas, etc.). 
Tem gente cabeluda e gente
 careca, alta e baixa, gorda e magra, de olhos claros e
 escuros, de nariz grande e pequeno. 
É gente de todo tipo!
E com toda essa diferença, veja só: todo mundo é igual. 
Não só por sermos todos seres humanos, mas iguais 
também perante a lei, segundo a Constituição do Brasil.
A atual Constituição foi elaborada em 1988 e é um conjunto
 de leis e normas que todos os cidadãos do país devem seguir.
 De acordo com essas leis, todos devem ser tratados da
 mesma maneira, sem discriminação, ou seja, sem levar
 em conta as diferenças de cada um.
Bem, a igualdade de todos perante a lei está lá na Constituição. Mas na prática... quanta diferença! Existem uma coisa muito ruim chamada preconceito! Você sabe o que é?




terça-feira, 18 de agosto de 2015

CONSCIÊNCIA CIDADÃ






Estimular e desenvolver a consciência cidadã, deve ser
 uma prática individual e coletiva de todas as pessoas, 
tendo como norte o bem estar de todos e ser também uma 
forma de construir o sentimento de pertencimento a uma comunidade.
Quando as pessoas se sentem parte de uma comunidade, 
de uma cidade, elas aprendem a exercer a cidadania, 
aprendem que agir individualmente é necessário em 
alguns momentos e que em outros, a força coletiva
 é mais eficiente.

Para que a prática cidadã seja cada vez mais eficiente, 
as pessoas precisam reciclar suas ideias em relação 
à cidade e sua dinâmica, pois nos dias atuais a informação
 corre instantaneamente e por isso as pessoas precisam 
sair de algo parado para algo vivo e isso exige romper 
padrões antigos e arraigados, como o individualismo, 
o isso não é comigo, o deixa que eles façam, o isso não
 dá em nada…A prática cidadã se fará cada vez mais 
e na maior parte das vezes, cultivando a colaboração, o compartilhamento de ideias, pois compartilhar é coletar
 e distribuir conhecimentos entre as pessoas que moram 
na cidade e a partir daí transformar, melhorar as 
comunidades e transformando comunidades melhora-se a
 cidade e tem se então a possibilidade de viver em harmonia
 e progresso individual e coletivo.
Irene Grockotzki

sábado, 8 de agosto de 2015

CIDADANIA COMEÇA EM CASA






Quer que seu filho seja um cidadão de verdade?
Ensine-o essas atitudes simples:
-plantar e cuidar de uma planta
-organizar sua gaveta
-respeitar os torcedores dos outros times
-arrumar sua cama
-não jogar lixo no chão
-fazer boas ações sem esperar recompensa
-ensinar alguma coisa a quem não sabe
-não furar a fila
-recolher e guardar seus brinquedos
-organizar e cuidar do seu material escolar
-economizar  seus cadernos( não arrancando folhas à-toa)
- não deixar o lápis ou lapiseira cair, pois, quebram a grafite.
-não rabiscar as carteiras, mesas ou paredes
-tomar banho rápido
-fechar a torneira enquanto esfregam o corpo
ou escovam os dentes
-respeitar as pessoas.


terça-feira, 21 de julho de 2015

DIREITOS FUNDAMENTAIS NA CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA






 Os direitos humanos representam uma conquista da humanidade, são frutos de idéias comuns e formam um
 sistema de valores constituídos ao longo do tempo.
 No Brasil, muitos dos direitos humanos estão na
 Constituição Federal, como direitos fundamentais e são expressos da seguinte forma: Direito à vida: Do direito
 à vida é que decorrem todos os demais, como direito à saúde,
 à integridade física, à educação e a moradia. 
A vida de cada indivíduo é o seu bem mais valioso e 
nenhuma vida vale mais que a outra. 
Diante disso, a sociedade civil está voltada a proporcionar
 aos cidadãos - vida digna. Para assegurar qualidade de 
vida o governo passou a regulamentar e executar ações 
relativas ao meio ambiente, à salubridade no espaço de 
trabalho, aos direitos do consumidor, aos direitos dos idosos 
e dos deficientes físicos e mentais, à distribuição de medicamentos, à obtenção dos documentos básicos do 
cidadão, etc. Em razão deste direito, a Constituição
 Federal proíbe a aplicação da pena de morte em 
consonância com a repressão ao homicídio, ao genocídio
 e a guerra, que são as principais violações do direito à vida,
 posto que, a ninguém, nem ao Estado é dado o direito de 
retirar a vida alheia. Direito à igualdade de oportunidades: 
Todos são iguais em direitos e oportunidades, sem 
discriminação de qualquer natureza. Igualdade é a base
 para um Estado Democrático de Direito. 
Em razão deste direito, no Brasil o racismo é considerado 
crime inafiançável e imprescritível. Direito à integridade 
física, psíquica e moral: Visa impedir a discriminação 
contra a convicção política, filosófica, sexual e religiosa do cidadão, garantias fundamentais dos Estados Democráticos 
de Direito, em contraposição aos regimes ditatoriais, adeptos
 da tortura e da censura. Direito à educação, à saúde e à habitação: Entre as condições básicas à conquista da 
cidadania estão a educação, saúde e habitação. 
O Estado é o responsável na prestação desses serviços à população, e deve fazê-lo de forma satisfatória, 
possibilitando avanço na convivência social. 
Saúde e habitação são pré-requisitos à construção de
 uma vida digna, ao bem-estar social. 
A educação é o meio pelo qual o cidadão conhece a si
 próprio e aos outros, identificando seu papel na sociedade 
e se habilitando a influir no futuro do país. 
Direito à liberdade de expressão e informação: 
Está assegurado na Constituição Federal (art. 5º, IV)
 a liberdade de manifestação do pensamento. 
Este direito está relacionado com a liberdade de 
comunicação e informação. É uma garantia essencial 
do nosso país. 
O cidadão é livre para manifestar suas convicções. 
Direito à propriedade com função social: 
A partir da Constituição Federal de 1988 a propriedade
 deverá atender a sua função social, assegurando seu melhor aproveitamento em prol de toda a coletividade.
 Para alcançar esse objetivo o direito à propriedade vem 
sofrendo restrições como, por exemplo: obrigatoriedade 
de aproveitamento racional e adequado da propriedade; utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio ambiente; observância das disposições 
que regulam as relações e ambientes de trabalho; exploração
 que favoreça o bem-estar dos proprietários e dos 
trabalhadores. 
Direito de reunião e associação: O incisos XVI e XVII do 
artigo 5º da Constituição Federal garantem os direitos 
de reunião e associação, que são inerentes à prática social. 
Para serem exercidos é preciso que sejam: pacíficos,
 visem fins lícitos e, nos casos previstos em lei, devem ser previamente notificados às autoridades competentes, para 
que se providencie a segurança para o evento. Direito de participar do governo e da oposição: A idéia de Estado Democrático de Direito tem seu fundamento na participação popular no poder e na fiscalização dos atos governamentais. 
É o chamado controle político e a legitimidade política. 
A democracia efetivamente exercida tem como pressupostos: 
o debate e a livre defesa de ideologias.
 Direito aos serviços públicos: 
As políticas públicas estão
 sob a responsabilidade estatal, sendo da competência do
 Poder Executivo estabelecer as políticas dos serviços básicos
 do cidadão, como saúde, educação, habitação e transporte coletivo – configura-se desse modo o dever do Estado de 
prestar serviços de qualidade à população. 
O Estado financia os serviços públicos com o recolhimento
 dos tributos, que são instituídos pelo governo e que devem reverter em benefício da população - daí a importância de fiscalizar a utilização do dinheiro público. 
Atuam neste sentido os Tribunais de Contas, a imprensa, 
o Ministério Público e entidades organizadas da Sociedade
 Civil, bem como qualquer cidadão. Direito de petição e de
 acesso ao Judiciário A Constituição Federal (art. 5º, 
XXXIV) garante, independente de pagamento de taxas:
 a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de
 direitos, contra ilegalidade ou abuso de poder e para a apreciação de lesão ou ameaça a direito; b) obtenção de
 certidões em repartições públicas, para defesa de direitos
 e esclarecimentos de situações de interesse pessoal. 
Entenda-se direito de petição, como o direito de pedir 
aos Poderes Públicos. 
Aos cidadãos que comprovarem insuficiência de recursos, 
o Estado deve fornecer assistência jurídica integral e 
gratuita, atualmente prestada pelas Defensorias Públicas.
 Direito ao trabalho com remuneração justa.
 Os trabalhadores urbanos e rurais têm seus direitos
 assegurados no artigo 7º da Constituição Federal, bem
 como na CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas),
 e o salário condigno do trabalhador é um destes direitos, que se faz essencial ao desenvolvimento econômico e social do país. É garantia Constitucional a irredutibilidade do salário, é que este nunca seja inferior ao mínimo.


sábado, 18 de julho de 2015

ÉTICA E CIDADANIA




Ética e cidadania são dois conceitos fulcrais na sociedade humana. A ética e cidadania estão relacionados com as
 atitudes dos indivíduos e a forma como estes interagem uns 
com os outros na sociedade.
Ética é o nome dado ao ramo da filosofia dedicado aos 
assuntos morais. A palavra ética é derivada do grego, e 
significa aquilo que pertence ao caráter. 
A palavra “ética” vem do Grego “ethos” que significa 
“modo de ser” ou “caráter”.Cidadania significa o conjunto 
de direitos e deveres pelo qual o cidadão, o indivíduo está 
sujeito no seu relacionamento com a sociedade em que vive. 
O termo cidadania vem do latim, civitas que quer dizer 
“cidade”.
Um dos pressupostos da cidadania é a nacionalidade,
 pois desta forma ele pode cumprir os seus direitos políticos. 
No Brasil os direitos políticos são orquestrados pela 
Constituição Federal. O conceito de cidadania tem se 
tornado mais amplo com o passar do tempo, porque está 
sempre em construção, já que cada vez mais a cidadania 
diz respeito a um conjunto de parâmetros sociais.
A cidadania pode ser dividida em duas categorias:
 cidadania formal e substantiva. 
A cidadania formal é referente à nacionalidade de um 
indivíduo e ao fato de pertencer a uma determinada nação. 
A cidadania substantiva é de um caráter mais amplo, 
estando relacionada com direitos sociais, políticos e civis.
 O sociólogo britânico T.H. Marshall afirmou que a cidadania
 só é plena se for dotada de direito civil, político e social.
Com o passar dos anos, a cidadania no Brasil sofreu uma evolução no sentido da conquista dos direitos políticos, sociais 
e civis. No entanto, ainda há um longo caminho a percorrer, tendo em conta os milhões que vivem em situação de pobreza extrema, a taxa de desemprego, um baixo nível de alfabetização 
e a violência vivida na sociedade.
A ética e a moral têm uma grande influência na cidadania, 
pois dizem respeito à conduta do ser humano. 
Um país com fortes bases éticas e morais apresenta uma
 forte cidadania.
Texto retirado da in ternet


ISTO TAMBÉM É CIDADANIA
















sábado, 4 de julho de 2015

SER CIDADÃO É...




Respeitar fila.
Não jogar lixo na rua.
Respeitar ás pessoas, principalmente, aos idosos.
Ajudar às pessoas em suas necessidades: idoso atravessando a rua, cegos, deficientes...
Ceder o lugar no ônibus para os idosos, gestantes, mães com crianças no colo.
Manter limpos os ambientes em que está.
Dar preferência sempre que necessário.
Respeite as leis do trânsito, seja como motorista ou pedestre.
Use sempre as normas de segurança, onde quer que você esteja.
Respeitar e preservar o meio ambiente.


sábado, 27 de junho de 2015

DESIGUALDADES SOCIAIS




 
O conceito de desigualdade social é um guarda-chuva 
que compreende diversos tipos de desigualdades, desde desigualdade de oportunidade, resultado, etc., até 
desigualdade de escolaridade, de renda, de gênero, etc. 
De modo geral, a desigualdade econômica – a mais 
conhecida – é chamada imprecisamente de desigualdade 
social, dada pela distribuição desigual de renda.
 No Brasil, a desigualdade social tem sido um cartão
 de visita para o mundo, pois é um dos países 
mais desiguais.
 Segundo dados da ONU, em 2005 o Brasil era a 8º nação
 mais desigual do mundo. 
O índice Gini, que mede a desigualdade de renda, divulgou 
em 2009 que a do Brasil caiu de 0,58 para 0,52 (quanto
 mais próximo de 1, maior a desigualdade), porém esta
 ainda é gritante.
Alguns dos pesquisadores que estudam a desigualdade 
social brasileira atribuem, em parte, a persistente 
desigualdade brasileira a fatores que remontam ao Brasil 
colônia, pré-1930 – a máquina midiática, em especial a
 televisiva, produz e reproduz a ideia da desigualdade, 
creditando o “pecado original” como fator primordial
 desse flagelo social e, assim, por extensão, o senso comum “compra” essa ideia já formatada –, ao afirmar que são
 três os “pilares coloniais” que apoiam a desigualdade:
 a influência ibérica, os padrões de títulos de posse de
 latifúndios e a escravidão.
É evidente que essas variáveis contribuíram intensamente
 para que a desigualdade brasileira permanecesse por 
séculos em patamares inaceitáveis. 
Todavia, a desigualdade social no Brasil tem sido percebida
 nas últimas décadas, não como herança pré-moderna, 
mas sim como decorrência do efetivo processo de
 modernização que tomou o país a partir do início 
do século XIX.
Junto com o próprio desenvolvimento econômico, cresceu também a miséria, as disparidades sociais – educação, renda, saúde, etc. – a flagrante concentração de renda, o desemprego,

 a fome que atinge milhões de brasileiros, a desnutrição, a mortalidade infantil, a baixa escolaridade, a violência. 
Essas são expressões do grau a que chegaram as 
desigualdades sociais no Brasil.
Segundo Rousseau, a desigualdade tende a se acumular. 
Os que vêm de família modesta têm, em média, menos probabilidade de obter um nível alto de instrução. Os que possuem baixo nível de escolaridade têm menos
 probabilidade de chegar a um status social elevado, 
de exercer profissão de prestígio e ser bem remunerado.
 É verdade que as desigualdades sociais são em grande
 parte geradas pelo jogo do mercado e do capital,
 assim como é também verdade que o sistema político 
intervém de diversas maneiras, às vezes mais, às vezes 
menos, para regular, regulamentar e corrigir o 
funcionamento dos mercados em que se formam as
 remunerações materiais e simbólicas.
Observa-se que o combate à desigualdade deixou de ser responsabilidade nacional e sofre a regulação de instituições multilaterais, como o Banco Mundial. 
Conforme argumenta a socióloga Amélia Cohn, a partir 
dessa ideia “se inventou a teoria do capital humano, 
pela qual se investe nas pessoas para 
que elas possam competir no mercado”. 
De acordo com a socióloga, a saúde perdeu seu status 
de direito, tornando-se um
 investimento na qualificação do indivíduo.
Ou, como afirma Hélio Jaguaribe em seu artigo
 No limiar do século 21: “Num país com 190 milhões 
de habitantes, um terço da população dispõe de condições
 de educação e vida comparáveis às de um país europeu.
 Outro terço, entretanto, se situa num nível extremamente modesto, comparável aos mais pobres padrões afro-asiáticos. 
O terço intermediário se aproxima mais do inferior que do superior”.
A sociedade brasileira deve perceber que sem um efetivo 
Estado democrático, não há como combater ou mesmo 
reduzir significativamente a desigualdade social no Brasil.
 Orson Camargo

segunda-feira, 22 de junho de 2015

CONSUMO CONSCIENTE




Consumir com consciência é consumir diferente, 
tendo no consumo um
 instrumento 
de bem estar 
e não um fim em si mesmo 

1. Planeje suas compras. Não seja impulsivo nas compras.
 A impulsividade é inimiga do consumo consciente. 
Planeje antecipadamente e, com isso, 
compre menos e melhor. 
2. Avalie os impactos de seu consumo. Leve em 
consideração o meio ambiente e a sociedade em
 suas escolhas de consumo. 
3. Consuma apenas o necessário. Reflita sobre suas 
reais necessidades e procure viver com menos.
 4.Reutilize produtos e embalagens. Não compre outra
 vez o que você pode consertar, transformar e reutilizar. 
5.Separe seu lixo. Recicle e contribua para a 
economia de recursos naturais, a redução da 
degradação ambiental e a geração de empregos. 
6.Use crédito conscientemente. Pense bem se o que 
você vai comprar a crédito não pode esperar e esteja 
certo de que poderá pagar as prestações.
 7.Conheça e valorize as práticas de responsabilidade
 social das empresas. Em suas escolhas de consumo, 
não olhe apenas preço e qualidade do produto. Valorize
 as empresas em função de sua responsabilidade,
 para com os funcionários, a sociedade e o meio ambiente.
 8. Não compre produtos piratas ou contrabandeados.
 Compre sempre do comércio legalizado e, dessa forma,
 contribua para gerar empregos estáveis e para combater
 o crime organizado e a violência.
 9. Contribua para a melhoria de produtos e serviços. 
Adote uma postura ativa. Envie às empresas sugestões 
e críticas construtivas sobre seus produtos e serviços.
 10. Divulgue o consumo consciente. Seja um militante 
da causa: sensibilize outros consumidores e dissemine informações, valores e práticas do consumo consciente.
 Monte grupos para mobilizar seus familiares,
 amigos e pessoas mais próximas. 
11. Cobre dos políticos. Exija de partidos, candidatos 
e governantes propostas e ações que viabilizem e 
aprofundem a prática de consumo consciente. 
12. Reflita sobre seus valores. Avalie constantemente 
os princípios que guiam suas escolhas e seus 
hábitos de consumo.


quinta-feira, 4 de junho de 2015

A PRESSÃO SOCIAL





 A pressão social é, por exemplo, um poder que nos
 induz a comprar um sabonete cheiroso, anunciado nos 
outdoors da cidade, ou uma força que nos deixa
 constrangidos diante da fala ou simples presença de
 autoridades e personalidades sociais, como um professor, 
um prefeito, um artista famoso, um policial.
 No entanto, pressão social não é apenas coerção física
 ou psicológica. 
Ela também está presente quando incorporamos
 comportamentos socialmente admitidos, seja por força
 das relações econômicas (patrões e empregados), seja
 porque as práticas religiosas, políticas ou morais
 nos levam a isso. Constantemente, somos submetidos 
às normas da boa convivência: obedecemos às regras de 
trânsito, somos regidos pela Constituição, conhecemos o
 estatuto do grêmio estudantil. Recebemos sanções punitivas
 ou premiativas, seja por meio de uma nota vermelha no
 boletim ou de uma medalha conquistada nos
 torneios escolares. 
São expectativas de comportamento das outros 
e de nós mesmos que nos influenciam ou que 
aprendemos a corresponder.
 Isso porque nossas relações sociais são fruto de 
um conhecimento acumulado de experiências mútuas. 
A pressão social leva indivíduos e grupos a adotarem 
padrões vigentes de comportamento. Formas brandas
 ou impositivas de pressão social são como as regras
 de um jogo. 
Da educação resultam indivíduos socializados.
 Por isso, reconhecemos as sinalizações, 
sabemos ou desconfiamos quando estamos infringindo regulamentos, provocando reações adversas ou 
acrescentando algo para um viver melhor.
 Quando um sindicato estimula uma greve para 
reivindicar aumento salarial para os trabalhadores, 
ocorrem inúmeras situações de tensão social.
 Nas negociações com os patrões, no julgamento
 sobre a legalidade da greve, em passeatas dos trabalhadores 
e em momentos mais dramáticos (caso seja cortado
 o pagamento dos grevistas ou a polícia reprima uma manifestação de rua), observamos objetivamente
 a pressão social. 
Essa pressão é uma forma de controle social, 
fenômeno multifacetado que emerge do
 processo de disputa.
 É o modo impositivo e institucionalizado de manter
 a sociedade organizada.
 Na atualidade, o Estado responde por formas 
ampliadas de controle social. 
Entre as finalidades do Estado está a de atender
 a população em matéria de saúde, educação e segurança.
 Essa pretendida proteção social, quer se concretize
 ou não,  serve geralmente aos interesses das classes
 sociais detentoras do poder.
 Controle social são meios ordenadores da vida
 em sociedade. 
Ao pagar impostos ou prepara documentos 
de identificação, sentimos a pressão da máquina estatal. 
Essa sensação de controle, porém, se faz presente
 em outras instâncias de nossa vida, ainda que de 
forma mais atenuada.
 Quando assistimos à TV ou ouvimos rádio, também
 somos pressionados socialmente, seja para comprar 
o vemos anunciado ou para adotar comportamentos sociais novos, muitas vezes estranhos ao nosso meio. 
INDIVÍDUO X SOCIEDADE Há que explicar o social 
A preponderância das regras da vida coletiva sobre a 
vontade do indivíduo leva os estudiosos a indagar sobre
 a possibilidade de equilíbrio nas relações entre o indivíduo
 e a natureza. Para Emile Durkheim (sociólogo francês), 
o social resulta da combinação



sábado, 30 de maio de 2015

O CONSUMISMO DESENFREADO








O social nos atrai .Tudo o que envolve o ser e o fazer
 dos homens associados exerce atração sobre nós. 
Temos necessidade de nos sentir homens do nosso tempo,
 de estar atualizados com as ideias e os procedimentos
 aceitos na cultura em que vivemos. 
Esse fenômeno é muito visível na atual sociedade, 
que supervaloriza os bens materiais. 
Somos impelidos ao consumo, por exemplo.
 Quando jovens, acumulamos bichinhos de pelúcia, 
adesivos, cartazes dos nossos ídolos, raquetes,
 lembrancinhas... até entulhar nossos quartos ! 
Corremos o risco de acumular por acumular, seguindo
 o impulso da sociedade de consumo. 
A todo momento, anúncios publicitários sedutores nos bombardeiam. Fazem-nos o centro das atenções. 
Sentimo-nos como reis. 
O nosso reinado, porém, é ilusório. 
Representamos apenas compradores em potencial.
 Seja para comprar uma bike ou uma camiseta 
incrementada, os anúncios tentam nos convencer das 
vantagens do produto. 
Além, é claro, da marca e da etiqueta conhecidas. 
E... muitos não deixam por menos,
 sem grife não fazem negócio. 
A força consumista é o único aspecto do social que 
exerce atração sobre eles.
 Não percebem o caráter capitalista desta sociedade, 
onde prevalece o domínio das coisas. 
Se percorrermos com olhos críticos os badalados 
locais da sociedade de consumo - os shoppings centers -, notaremos abundância e desperdício. 
Consumimos a própria sociedade, que se converte
 em coisas coloridas, úteis ou supérfluas, duráveis, 
descartáveis ou rapidamente obsoletas. 
Para aqueles que não têm senso crítico, fica difícil 
perceber a sujeição aos ditames sociais, que padronizam 
os gostos, homogeneízam as ideias, fazem alguns mais
 iguais entre si e outros bem diferentes de muitos. 
Diferentes daqueles que não têm acesso à parafernália de bens colocados à disposição do bolso do comprador. O consumismo - essa compulsão para ter - pressiona a individualidade, 
retira-lhe a força.


quinta-feira, 28 de maio de 2015

SOU CIDADÃO




Sou cidadão, quando
não gasto
dinheiro à toa...
nao desperdiço
energia boa.
Quando analiso
uma coisa,
não discrinino
uma pessoa....
Quando não permito...
quando não danifico...
quando poupo...
quando sou gentil.
Quando faço aos outros
o que eu quero para mim…
Desconheço a autoria