Ser cidadão hoje significa estar atento aos grandes problemas
do mundo e aos pequenos problemas do quotidiano e dar o
nosso contributo, à nossa medida, para a sua resolução, sobretudo, dos problemas quotidianos do
nosso concidadão.
Os direitos humanos, políticos, sociais e culturais são fundamentais porque integram o ADN da nossa constituição como pessoa humana e definem o que de melhor podemos
obter do espaço público.
A qualidade do espaço público é o local onde se encontram
os direitos e obrigações do cidadão de hoje.
As obrigações são o respeito e a boa educação que devemos,
para com os nossos semelhantes, sobretudo para com os mais frágeis. A qualidade da cidadania mede-se pela forma como tratamos os cidadãos mais vulneráveis.
O papel da sociedade civil e destas instituições é, antes de mais,
o de serem modestas e respeitarem os direitos das pessoas;
em seguida, é o de melhorarem a qualidade do espaço público propondo iniciativas que melhorem efetivamente a qualidade
de vida das pessoas, sobretudo as mais vulneráveis.
As formações associativas e cooperativas podem ajudar a sociedade civil nesse desiderato. As universidades devem abrir totalmente as suas portas e deixar entrar o ar puro da liberdade
e do serviço público.
O essencial para uma cidadania exemplar é, acima de tudo,
o respeito pela fragilidade da pessoa humana e o cuidado
e a prioridade que atribuímos aos mais vulneráveis.
A sociedade exemplar será sempre aquela que trata os mais desfavorecidos com inteira dignidade e respeito independentemente da sua condição seja ela qual for.
Antônio Covas
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