quinta-feira, 30 de abril de 2015

VIVER É CONVIVER






 Somos todos socializados em casa, no colégio,
 no trabalho, no clube, no bairro e na cidade.
 Você vive com outras pessoas. Você convive.
 O homem vive em sociedade, é um animal social. 
Ao nascer, o indivíduo recebe uma herança cultural. 
Se nascer na China, herdará a cultura chinesa.
Se nascer no Brasil, a cultura brasileira.
 O chinês falará chinês; o brasileiro, português.
 O chinês aprenderá a comer arroz.
 O brasileiro, feijão com arroz.
 O chinês inclinará levemente a cabeça 
ao cumprimentar alguém.
O brasileiro dará um aperto de mão.
 O chinês sofrerá influências do socialismo.
 O brasileiro, do capitalismo.
 O comportamento dos indivíduos é, pois, 
condicionado pela cultura em que convive. 
O processo de assimilação da cultura recebe o nome 
de socialização. 
É devido à socialização que nós, ocidentais, comemos 
de garfo e faca, as mulheres podem se dar ao luxo de
 chorar em público e aos homens não se permite
 que manifestem suas emoções. 
Socialização é o permanente aprendizado das relações
 que os homens estabelecem entre si. 
Com o tempo, a socialização acaba definindo perfis
 humanos de caráter coletivo, como a fleuma do inglês, 
o falar gestual do latino e a disciplina do japonês. 
Somos produtos e produtores do contexto social. 
Somos feitos membros de uma sociedade e somos 
responsáveis pelas condições em que vivemos.
 Estabelecemos normas de ação, apropriamo-nos
 da natureza, organizando-a do jeito que nos convém. 
Enfim, também criamos cultura.




segunda-feira, 27 de abril de 2015

ATITUDES QUE MUDAM O MUNDO




É por isso que a palavra de ordem é 
SUSTENTABILIDADE.
A sustentabilidade envolve três aspectos.
 O primeiro, ecológico, diz respeito à manutenção 
do ecossistema em longo prazo. 
O segundo, econômico, trata da obtenção de renda
 suficiente para o custeio da vida em sociedade.
 E o terceiro,social, aborda o respeito aos valores sociais
 e culturais e a justiça na distribuição de custos
 e benefícios.
No nosso cotidiano o que podemos fazer para 
consolidar um mundo sustentável?
Muito se pode fazer.


1ª Consumo Consciente: Seja responsável na hora
 de adquirir produtos e serviços. Utilize produtos 
e serviços com baixo impacto ambiental e dê preferência
 a empresas que pratiquem ações socioambientais.

2ª Evite o desperdício:Economize água, energia
 elétrica, alimentos.
Calcula-se que no Brasil, 26,3 milhões de
 toneladas de alimentos são jogado no lixo todos os 
anos, essa quantia daria para alimentar 35,0 milhões 
de habitantes durante um mês.

3ª Seja solidário: A solidariedade é ação pela qual
 podemos mudar um momento, uma pessoa, um grupo, 
um estado, um país, um planeta, uma vida.

4ª Seja Ecologicamente Correto:Pratique os 4Rs (Repensar,Reduzir,Reutilizar 
e Reciclar).

5ª Plante Árvores ou apoie quem planta: Participe de 
campanhas de plantio de árvores economicamente 
ou ativamente.

6ª Crie Redes : Redes são sistemas organizacionais 
capazes de reunir indivíduos e instituições, de forma 
democrática e participativa, em torno de objetivos e/ou
 temáticas comuns. As redes são veredas que nos levam 
mais rápido e facilmente onde precisamos chegar.
Em rede nós ajudamos e somos ajudados.

7º Respeite as Pessoas, os Animais, a Natureza:
 Quando existe respeito há harmonia no convívio 
e a relação torna-se perene.

8ª Busque Conhecimento: Muitas vezes, agimos de
 forma não sustentável por falta de conhecimento.
Portanto, leia sobre o assunto e multiplique
 sua informação.

9ª Pratique o voluntariado: Use seu talento e 
conhecimento, para suprir necessidades sociais.

10ª Acredite: Acredite na possibilidade de um mundo 
melhor. Seja otimista. Acredite no ser humano e na
 capacidade de mudança comportamental.
Lembre-se nada muda se você não mudar..



sexta-feira, 17 de abril de 2015

EXEMPLO DE CIDADANIA





Moradora do Bairro Caiçara há 42 anos e na mesma
 rua há mais 30, Abgair é uma espécie de embaixadora
 dos moradores. “Viver em comunidade começa pelo
 respeito ao vizinho e até às plantas”, enfatiza Abgair. 
Pela educação, bom humor e gentileza, não só ajuda
 quem está a seu redor, como chama a atenção
 e é prontamente atendida.
Abgair recolhe diariamente lixo da rua, puxa a orelha
 de quem não economiza água, recolhe as folhas
 que caem na porta da sua casa e na dos vizinhos
 e ensina e cobra a mesma postura da sua funcionária 
e dos filhos. Sempre prestativa e cuidadosa com o
 bem-estar dos outros, se um morador viaja, ela
 procura “recolher os jornais, tirar o lixo e varrer
 a calçada da casa
 dele para ninguém perceber que a residência está vazia”
Atenta, ela não pensa em cuidar só do seu quarteirão. 
Se anda pelo bairro e vê um buraco na rua, trata de ligar
 para a prefeitura e cobrar providência. 
É um exemplo de cidadã que se dispõe a fazer
 o que está a seu alcance.




quinta-feira, 9 de abril de 2015

CIDADANIA E QUALIDADE DE VIDA





Praticar pequenas ações hoje podem fazer muita
 diferença no futuro:
Economizar água.
Evitar o desperdício em geral.
Separar o lixo seco : papel, metal, vidro e plástico. 
Entregar em postos de coleta seletiva para reciclagem.
Reaproveitar estes materiais sempre que possível.
Doar roupas e objetos que não usa para quem precisa.
Jogar o lixo no lixo. 
Manter a cidade limpa.
Não sustentar traficantes de drogas, de animais
 silvestres e de armas (e seus crimes) :
Dizer não às drogas. E também ao cigarro
 e à bebida alcoólica em excesso. 
 Não comprar ou engaiolar os pássaros. 
A maioria não resiste às más condições do transporte.
 Asas foram feitas para voar ! 
Quem os ama não aprisiona.
 Não usar armas.

Não comprar produtos de indústrias que poluem 
os rios, o ar ou de empresas que destroem as matas 
afetando o clima do planeta.
Proteger nosso meio ambiente. Tratar bem os animais,
 pois cada um com seu jeito e cores, são criaturas divinas
 e tem seu papel para o equilíbrio da natureza.
Reduzir o consumo de carne vermelha para ajudar a
 conter o avanço das pastagens sobre as florestas, 
habitat de diversas espécies. 
Variar a alimentação com outras fontes saudáveis 
de proteínas como peixes, ovos e grãos.

Praticar esportes ou caminhar pelo menos
 meia hora por dia.
Comer frutas, verduras e legumes.
 Evitar frituras e o excesso de alimentos 
industrializados.
Preferir o nutritivo suco de frutas ao refrigerante.
 Prestigiar o Brasil : nossa gente, agricultura, música,
 turismo, cinema e produtos em geral.
Atravessar a rua com cuidado. 
Nunca ter pressa no trânsito e respeitar suas leis. 
Afinal nenhum compromisso é mais importante 
que a própria vida.

Ajudar o próximo. Tratar todas as pessoas 
com igual respeito. 
Vivemos em um país com desigualdades 
de oportunidades.
Combater a corrupção não votando em quem roubou 
o dinheiro do povo.
Praticar a ética.

Seguir sua vocação. Assim seu talento natural irá 
contribuir com a sociedade com o que você souber
 fazer de melhor.


terça-feira, 7 de abril de 2015

IDENTIDADE CULTURAL





A identidade cultural é um conjunto vivo de relações 
sociais e patrimônios simbólicos, historicamente
 compartilhados que estabelece a comunhão de 
determinados valores entre os membros 
de uma sociedade. 
Sendo um conceito de trânsito intenso e tamanha 
complexidade, podemos compreender a constituição
 de uma identidade, em manifestações que podem 
envolver um amplo número de situações que vão desde
 a fala até a participação em certos eventos.

Durante muito tempo, a ideia de uma identidade
 cultural não foi devidamente problematizada no
 campo das ciências humanas. 
Com o desenvolvimento das sociedades modernas, 
muitos teóricos tiveram grande preocupação em 
apontar o enorme “perigo” que o avanço das 
transformações tecnológicas, econômicas e políticas
 poderiam oferecer a determinados grupos sociais. 
Nesse âmbito, principalmente
 os folcloristas defendiam a preservação de certas 
práticas e tradições.

Por outro lado, algumas recentes teorias culturais 
desenvolvidas no campo das ciências humanas
 desempenharam o papel inovador de questionar 
o próprio conceito de identidade cultural. 
De acordo com essa nova corrente, muito em voga
 com o desenvolvimento da globalização, a identidade
 cultural não pode ser vista como sendo um conjunto 
de valores fixos e imutáveis que definem o indivíduo
 e a coletividade da qual ele faz parte.

Um dos mais conhecidos exemplos dessa nova
 tendência que pensa a questão das identidades 
pode ser encontrada na obra do pesquisador
 Nestor Garcia Canclini. 
Em vários de seus escritos, este pensador tem a 
recorrente preocupação de analisar diversas situações 
nas quais mostra que a cultura e as identidades 
não podem ser pensadas como um patrimônio
 a ser preservado. 
Longe disso, ele assinala que o intercâmbio e a modificação
 são caminhos que orientam a formulação e a
 construção das identidades.


Com esses referenciais, antigos problemas que 
organizavam os estudos culturais perdem a sua força,
 para uma visão de natureza mais ampla e flexível. 
A antiga dicotomia que propunha a cisão entre
 “cultura popular” e “cultura erudita”, por exemplo, 
deixa de legitimar a ordenação das identidades por
 meio de pressupostos que atestavam a presença d
e esferas culturais intocáveis em uma mesma sociedade. 
Além disso, outras investigações cumpriram o papel 
de questionar profundamente o clássico conceito
 de aculturação.

Partindo dessas novas noções de identidade, antigos
 temas relacionados à cultura que aparentavam 
completo esgotamento ganharam um novo fôlego
 interpretativo. 
As identidades passaram a ser trabalhadas com 
definições menos rígidas. 
Diversos estudos vão contra a ideia de que
 uma população deve abraçar a sua cultura e
 garantir todas as formas possíveis de cristalizá-la. 
Dessa forma, presenciamos a abertura de novas
 possibilidades 
de entender o comportamento do homem 
com seu mundo.
Rainer Sousa



quinta-feira, 2 de abril de 2015

A VIDA EM SOCIEDADE





A humanidade se encontra em constante evolução,
 sendo sua tendência natural abandonar a ideologia 
do egocentrismo (aquele que considera seu próprio
 “eu” como o centro de tudo). 
Os seres humanos, por mais que se acham
 auto-suficientes, necessitam de seus semelhantes,
 para sobreviver, criar formas de expressão cultural, 
comunicar-se, perpetuar a espécie e obter realização
 plena, como indivíduos. 
O que forma o caráter humano nos indivíduos da
 espécie humana é a convivência em grupo. 
A convivência social desde o surgimento da humanidade 
possui em seu contexto a competição pelos bens, 
competição essa que jamais terá fim, unicamente pelo
 fato de cada pessoa constituir um universo próprio 
de desejos maternais,
 cuja necessidade de regras gerais é a de definir limites 
que proporcionem a invasão dos direitos 
de cada indivíduo. 
E é a sociabilidade que capacita naturalmente o ser 
humano, para a convivência em sociedade, 
desenvolvendo-se pelo meio da socialização.

É por meio da socialização que a espécie humana 
se integra entre si ao grupo em que nasceu, 
absorvendo conjunto de hábitos, costumes 
e regras característicos de seu grupo. 
Nossa socialização acontece quando participamos 
da vida em sociedade, assimilando todas as suas
 principais características. 
Tendo por definição que quanto mais coerente
 for a socialização, mais sociável ele
 tenderá a ser. 
Com a constante evolução humana, a forma atual 
de sociabilidade absorve características diferentes
 da sociedade antes do século XXI. 
O tribalismo é uma das formas de expressão dos novos 
tipos de sociabilidade. Exemplos de tribos são os
 punks, os surfistas, os skinheads, as torcidas
 organizadas de futebol, gangues da periferia 
urbana, entre outros. 
São as afinidades ou interesses momentâneos em 
comum que fazem com que se reúnam. 
São diversas as tribos que estão surgindo conforme 
evolução da sociedade e as tecnologias do século 
XXI, uma das mais polêmicas é a das comunidades virtuais
 que habitam o ciberespaço, dando origem a um novo tipo 
de sociabilidade. 
Enfim, tudo o que envolve a sociabilidade
 e a socialização depende da identificação e da
 predisposição de cada indivíduo, sendo da natureza
 humana a necessidade de estar
 e participar de um grupo social.