sábado, 30 de maio de 2015

O CONSUMISMO DESENFREADO








O social nos atrai .Tudo o que envolve o ser e o fazer
 dos homens associados exerce atração sobre nós. 
Temos necessidade de nos sentir homens do nosso tempo,
 de estar atualizados com as ideias e os procedimentos
 aceitos na cultura em que vivemos. 
Esse fenômeno é muito visível na atual sociedade, 
que supervaloriza os bens materiais. 
Somos impelidos ao consumo, por exemplo.
 Quando jovens, acumulamos bichinhos de pelúcia, 
adesivos, cartazes dos nossos ídolos, raquetes,
 lembrancinhas... até entulhar nossos quartos ! 
Corremos o risco de acumular por acumular, seguindo
 o impulso da sociedade de consumo. 
A todo momento, anúncios publicitários sedutores nos bombardeiam. Fazem-nos o centro das atenções. 
Sentimo-nos como reis. 
O nosso reinado, porém, é ilusório. 
Representamos apenas compradores em potencial.
 Seja para comprar uma bike ou uma camiseta 
incrementada, os anúncios tentam nos convencer das 
vantagens do produto. 
Além, é claro, da marca e da etiqueta conhecidas. 
E... muitos não deixam por menos,
 sem grife não fazem negócio. 
A força consumista é o único aspecto do social que 
exerce atração sobre eles.
 Não percebem o caráter capitalista desta sociedade, 
onde prevalece o domínio das coisas. 
Se percorrermos com olhos críticos os badalados 
locais da sociedade de consumo - os shoppings centers -, notaremos abundância e desperdício. 
Consumimos a própria sociedade, que se converte
 em coisas coloridas, úteis ou supérfluas, duráveis, 
descartáveis ou rapidamente obsoletas. 
Para aqueles que não têm senso crítico, fica difícil 
perceber a sujeição aos ditames sociais, que padronizam 
os gostos, homogeneízam as ideias, fazem alguns mais
 iguais entre si e outros bem diferentes de muitos. 
Diferentes daqueles que não têm acesso à parafernália de bens colocados à disposição do bolso do comprador. O consumismo - essa compulsão para ter - pressiona a individualidade, 
retira-lhe a força.


quinta-feira, 28 de maio de 2015

SOU CIDADÃO




Sou cidadão, quando
não gasto
dinheiro à toa...
nao desperdiço
energia boa.
Quando analiso
uma coisa,
não discrinino
uma pessoa....
Quando não permito...
quando não danifico...
quando poupo...
quando sou gentil.
Quando faço aos outros
o que eu quero para mim…
Desconheço a autoria





quinta-feira, 21 de maio de 2015

AS RELAÇÕES SOCIAIS





As relações sociais formam uma corrente de 
ações mútuas. 
A SOCIEDADE SE IMPÕE como se constitui o social.
 Ao nascer, o indivíduo já encontra a vida organizada. 
O idioma que fala já está formado há séculos,
 a religião que segue, também. 
É a organização desse conviver humano que permite
 às sociedades transformarem-se e, 
ao mesmo tempo, subsistirem. 
As sociedades são um fenômeno histórico, 
uma vez que os indivíduos fazem-se uns aos outros,
 física e espiritualmente, na expressão 
do filósofo Karl Marx. 
Para sobreviver, os homens produzem coisas,
 elaboram ideias, aprovam formas de vida comum, 
dando origem às instituições sociais: a família, a religião,
 o Estado, as leis, o mercado de bens, a educação, 
as condutas morais, entre outras. 
Instituições são formas de organização das práticas
 sociais consideradas adequadas para atingir 
determinados fins. 
A sociedade não é constituída apenas de instituições 
tradicionais e, sim, por todas as ações 
que partilhamos diariamente. 
O que fazemos e pensamos tem um sentido, 
um significado que é compreendido 
ou não pelos outros.
 Quando repetidas, as ações tornam-se hábitos sociais
 e são incorporadas ao viver, passando a ser aceitas,
 como as melhores em uma determinada época. 
Elas são legitimadas. 
A moda é um bom exemplo de ações que se
 institucionalizam como padrões de comportamento
 social, ainda que temporário. 
Podemos dizer que, a cada dia, ao namorar, 
ao estudar, ao trabalhar, nós instituímos a sociedade,
 somos criadores da vida social. 
As instituições existem para atender às necessidades
 sociais primárias dos homens - comer, vestir, morar -
 e a outras que vão sendo criadas durante a convivência. 
Algumas necessidades se impõem como indispensáveis, 
a ponto de ficarmos frustrados, quando não
 as satisfazemos.


domingo, 17 de maio de 2015

PROJETO CIDADANIA




Os projetos da minha escola
Sempre chamam atenção
Lixo, energia e água
Tem trabalho de montão

Nossas águas desperdiçam
E o planeta chora por ela
Pense nisso, minha gente!
Água, como viver sem ela?

O Paraíba está poluído
Veja bem, ó cidadão!
Agente encontra o rio
Até pneu de caminhão

Para vencermos esta luta
Não podemos bobear
Trabalhando todos juntos
A solução vamos achar.

Reciclar é coisa séria
Nem mosquito ai pinta
Mudando minha atitude
Até uma grana vou ganhar

Energia vem da água, cuidado!
Evite banho demorado
Pra não levar um ‘’chamão’’
Não faça da geladeira, Televisão

A energia é importante
Economize, meu irmão!
Reduzindo seus consumos
Evitamos o apagão

Cada projeto é interessante
O da minha escola, é maneira!
Trabalhamos com minha mente
E me transformamos em CIDADÃO!
Olívia





sexta-feira, 15 de maio de 2015

CONVIVER COM AS DIFERENÇAS





Em nossas relações, desempenhamos papéis sociais
 que nos levam a assumir responsabilidades perante
 os outros: somos filhos, irmãos, colegas, sócios de um
 clube, integrantes de uma banda de música. 
Quando, por exemplo, elegemos por voto direto o 
presidente do grêmio do colégio ou o presidente da
 República, estamos tomando decisões individuais que 
não deixam de refletir-se no coletivo. 
São escolhas que têm desdobramentos além da vida 
de cada um. 
Por isso é tão difícil optar! 
A convivência enfrenta, ainda, o problema da competição.
 Quem chegou primeiro? Quem é o melhor ? 
Seja na disputa de uma vaga na Universidade, seja na 
procura de emprego, estamos sempre competindo. 
Isso gera um individualismo crescente na sociedade 
atual que torna difícil o conviver, pois a competição
 implica disputar coisas, contrastar nossas diferenças, 
reconhecer desigualdades, admitir formas de luta
 implícitas ou explícitas. 
No convívio, expomos as nossas diferenças individuais 
e estamos expostos às desigualdades sociais resultantes 
da divisão da sociedade em classes. 
O acesso aos bens produzidos não é igual para todos. 
Quanto maior a distância social entre as classes, mais 
sujeitos estamos a conflitos.
 Existem conflitos entre classes, entre grupos étnicos,
 entre turmas de estudantes e no âmbito do trabalho. 
A tensão está sempre presente nos relacionamentos. 
A convivência pode ser problemática porque estão em 
jogo interesses muito diferentes, antagônicos. 
Como os dois lados de uma moeda, há sempre 
contraposição nas relações sociais. 
Assim, as relações entre pais e filhos são relações de 
autoridade, como são relações de propriedade as existentes 
entre patrões e empregados, e relações hierarquizadas
 aquelas entre professores e alunos. 
Influências recíprocas tornam o conviver uma arte -
 a arte de bem viver - não apenas no plano interindividual, 
como também entre 
as nações, cuja rivalidade gera por vezes conflitos.


sexta-feira, 1 de maio de 2015

CONVIVER É DIFÍCIL





A socialização é um processo dinâmico 
e contraditório.
 Prova disso é que os indivíduos nem sempre 
aceitam as normas sociais. 
Por vezes, são rebeldias discretas, uma irreverência 
aqui, outra ali, em diários e ambíguos processos de contestação/submissão às imposições sociais. 
Outras vezes, explodem inconformismos e conflitos
 que causam mudanças e rupturas no 
relacionamento social. 
Algumas transformações são tão profundas, rápidas 
violentas que as denominamos revoluções. 
A Revolução Industrial, que mudou a feição do
 mundo, a partir do século XVIII, a Revolução 
Francesa de 1789 e a Revolução Russa de
 1917 são exemplos.
 Revoluções, porém, não ocorrem a todo momento.
 No dia-a-dia, o que acontece são conflitos pessoais, 
choques entre individualidades. 
Ao crescer o número de indivíduos 
e de necessidades, as relações tendem a ficar mais
 densas, interdependentes, contraditórias. 
Nos grandes centros urbanos, os relacionamentos 
desenvolvem-se de natureza diversa daqueles 
encontrados em comunidades simples, onde os 
contatos face a face possibilitam relações 
pessoais e diretas.