quinta-feira, 26 de março de 2015

EMPRESAS CIDADÃS













O ranking Merco Responsabilidade e Governança
 Corporativa, elaborado pelo IBOPE Inteligência em
 parceria com a consultora espanhola Merco e a revista 
Exame, listou as 100 empresas mais responsáveis e
 com melhor governança no país. 
O primeiro lugar da lista é ocupado pela brasileira 
Natura (1°), seguida das também nacionais Petrobrás (2°)
 e Vale (3°). Na sequência aparecem Itaú (4°), Bradesco 
(5°), Gerdau (6°), Nestlé (7°), Unilever (8°), Pão de 
Açúcar (9°) e Ambev (10°). 
“Para elaboração do ranking levamos em conta, 
principalmente, aspectos como comprometimento 
com a ética e a transparência”, explica Justo
 Villafañe, presidente da Merco.
Segundo Márcia Cavallari, CEO do IBOPE 
Inteligência, responsabilidade social e ambiental, 
ética, condições de trabalho, histórico favorável, 
comunicação consistente e verdadeira, além da 
transparência são os atributos
 mais frequentemente considerados na construção 
da reputação corporativa de uma organização.
“A reputação corporativa é algo que vai se
 sedimentando ao longo do tempo e depende da 
coerência e da consistência do discurso 
organizacional”, complementa a executiva.


terça-feira, 17 de março de 2015

A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE BRASILEIRA





A identidade brasileira foi decorrente de um
 processo de construção histórica, como em 
diversos outros países. 
Apesar de ter se iniciado após a Independência,
 em 1822, o processo de constituição da
 identidade nacional ganhou um impulso maior,
 após a década de 1930, quando Getúlio Vargas 
chegou ao poder. 
A partir disso, pôde-se perceber que a construção 
da identidade, para além de um processo cultural, 
era também um processo político.
Os esforços para se constituir a identidade
 brasileira, que também é chamada de brasilidade,
 estão ligados à necessidade de uma coesão social
 que acompanhe existência de um Estado 
que administra todo o território nacional. 
Dessa forma, a manutenção de uma máquina 
administrativa comum a todo o território nacional,
 foi um primeiro passo na construção da identidade.
Contribuiu ainda para a existência da identidade 
nacional o fato de a língua portuguesa ser comum 
a todo o território, apesar de suas
 particularidades regionais. 
A língua seria então um elemento no conjunto de
elementos culturais comuns que são constitutivos 
da cultura nacional.
Porém, durante o Primeiro Reinado e o Período
 Regencial, não houve grandes avanços na 
construção da identidade nacional, a não ser
 a formação de forças repressivas militares,
 para garantir a ordem latifundiária e escravocrata
 em todo o território nacional.
Os conflitos separatistas provinciais das décadas
 de 1830 e 1840 eram um obstáculo à integralidade
 territorial e também à coesão social do país
 recém-independente.
A forma com que esses conflitos foram reprimidos,
 permite perceber que a violência repressiva do
 Estado contra conflitos sociais que pretendiam 
alterar a ordem vigente passou também a ser 
constitutiva da identidade nacional. 
A cultura da violência estatal permeou desde o
 início a formação da identidade nacional.
Ainda durante a Regência houve outros esforços
 nesse processo de construção identitária. 
A criação do Instituto Histórico e Geográfico
 Brasileiro em 1838 foi o primeiro passo na
 tentativa estatal de refletir sobre temas que 
estariam relacionados à nação brasileira.
Anos depois, no âmbito da Literatura, 
o surgimento do Romantismo buscou também 
contribuir com a construção dessa identidade. 
As obras de José de Alencar
 foram um exemplo de aliar a imagem da nação
 brasileira às suas belezas naturais, como também 
a mitificação do indígena como componente principal
 da nação brasileira. 
Esse trabalho literário e cultural buscava criar uma
interpretação genuinamente brasileira, afastada das
influências estrangeiras.
Apesar dessas tentativas de unificação de elementos 
culturais do que seria a brasilidade, a grande extensão 
do território nacional e suas diferentes formas de 
ocupação resultaram em uma diversidade de 
manifestações culturais regionais. 
A Proclamação da República e o federalismo instituído
na administração do Estado espelharam um
fortalecimento de movimentos culturais regionais, 
principalmente os ligados à decadente aristocracia 
das regiões não afetadas pelo crescimento econômico
de início do século XX.
Um exemplo foi o Manifesto Regionalista de Gilberto
Freyre, publicado em 1926.
Porém, ao mesmo tempo, houve esforços para a 
criação de símbolos culturais nacionais, como a
 mitificação da figura de Tiradentes como um herói
 libertador do Brasil. 
O Movimento Modernista da década 1920 buscava
também encontrar as raízes da sociedade brasileira,
afirmando o nacionalismo como um estágio para se
 chegar ao universal. 
Para alcançar essa pretensão, Mário de
Andrade realizou uma extensa viagem pelo Brasil, 
pesquisando, compilando e estudando os elementos que 
faziam parte da cultura brasileira.
Um esforço nacional estatal para a difusão de uma 
cultura brasileira comum iria se fortalecer após a 
Revolução de 1930. 
A chegada de Getúlio Vargas ao poder representou
um novo momento de centralização política, auxiliado
pela criação de instituições que pretendiam uniformizar 
práticas administrativas, como o Ministério do Trabalho
e a política de oferecimento de uma
 educação básica comum. 
Neste último caso, a padronização dos currículos
escolares buscava veicular um conteúdo nacional via 
processo educativo institucional, levando ainda a uma erradicação dos traços culturais das minorias étnicas
 que não eram aceitos como componentes identitários.
Vargas utilizou também os novos meios de
comunicação, principalmente o rádio, para difundir 
essa cultura nacional uniformizada. 
Passaram a ganhar contornos de representação
 cultura nacional o samba, o futebol e pratos culinários. 
No exterior, existiu também uma tentativa de criar 
uma imagem da cultura nacional, da qual Carmem
Miranda é a principal expressão.
Entre as décadas de 1940 e 1960, a construção da 
identidade nacional passou a ser realizada levando
 em consideração a luta contra o que era considerado 
uma influência colonial, do que era vindo da
 Europa ou dos EUA.
A partir da década de 1960, com a ditadura militar e
sua centralização autoritária e repressiva, aliadas à 
difusão da televisão pelos domicílios, um novo
 momento de difusão de elementos culturais
 foi conhecido. 
As telenovelas passaram também a auxiliar na 
exposição de práticas sociais consideradas 
expoentes da brasilidade.
Só que a partir desse período, a entrada cada vez 
maior do capital estrangeiro na economia e a
 apresentação de um ideal de modo de vida cada
 vez mais próximo do estadunidense influenciaram
 o processo contínuo de formação da identidade 
nacional, momento ainda vivenciado no século XXI



CIDADANIA







As palavras cidadania, cidadãos e cidades possuem uma
 mesma origem semântica. A palavra “cidadãos” tanto 
representa os habitantes de uma cidade, quanto os 
indivíduos que possuem direitos civis, políticos e sociais.
Para a pessoa ser cidadã e ter direito à cidadania e a 
viver plenamente sua vida, são necessários os direitos civis. 
Todos os cidadãos têm o direito à liberdade, à propriedade
 e à igualdade perante a lei – o conjunto desses direitos
 forma a sociedade civil.
Os direitos políticos de um cidadão que tem pleno gozo
 de sua cidadania referem-se à participação no governo
 da sociedade através de manifestações políticas, 
discussões dos problemas do governo, organização de 
partidos, de votar e de ser votado.
Para efetivar o pleno exercício do cidadão e do direito
 à cidadania, temos também os direitos sociais, que 
incluem o direito ao trabalho, ao salário, à saúde, 
à educação e à moradia. 
Todos os direitos dos cidadãos que formam a cidadania
 são baseados na justiça social. 
Aliás, além dos direitos, os cidadãos também devem
 seguir seus deveres perante a lei, perante a sociedade.
A ideia de cidadão e do direito à cidadania surgiu
 na Antiguidade, quando a cidade representava a
 unidade comunitária. Portanto, a palavra “cidadania” 
deriva de “cidade” e é no espaço público das cidades
 que os cidadãos se encontram para reivindicar seus 
direitos, sua cidadania.
Desde a Antiguidade, várias pessoas não tiveram o
 direito à sua cidadania – foram cidadãos sem 
cidadania, ou seja, sem os direitos civis, sociais e políticos. 
A escravidão, desde a Antiguidade até à 
contemporaneidade, constituiu a plena proibição 
à liberdade das pessoas escravizadas.
As relações de servidão na Idade Média restringiram
 a liberdade do camponês e tiraram dele o direito
 de ter uma propriedade. 
No período medieval, somente os nobres possuíam terras.
 Na Idade Contemporânea, milhões de pessoas não possuem 
um pedaço de terra. 
O exemplo do Brasil é clássico: o país possui uma 
grande extensão territorial, mas a maioria da terra sempre
 esteve em posse de grandes latifundiários, enquanto
 a grande parte da população é conhecida como “sem-terra”. 
Há séculos se falou em reforma agrária (a distribuição
 de terras entre a população sem-terra), mas isso parece 
estar longe de acontecer.
Os exemplos de não exercício da cidadania são muitos; 
citamos alguns exemplos para demonstrar que a 
cidadania não alcança todos os cidadãos, mas poucos.
Leandro Carvalho






terça-feira, 10 de março de 2015

CIDADANIA E COMPROMISSO SOCIAL





A base da cidadania é a educação, o conhecimento, 
a participação social, o discernimento
 e o compromisso social. 
Cabe a cada um de nós fazer a sua parte, participar, 
denunciar, buscar o bem estar social de toda a 
comunidade, onde estamos inseridos. 
É fácil? Claro que não. 
Mas não vale cruzar os braços.
 Avante! Em cada canto, alguém grita por ajuda.
 Sejamos sensíveis a estes apelos.


segunda-feira, 9 de março de 2015

ZÉ DO LIXO




Na minha rua, tem um morador que presta um grande
 serviço à sua comunidade.
Ele percorre toda a rua e as redondezas em busca
 de lixo reciclável: papelão, latinhas, garrafas pet 
e papéis em geral. 
Todos os dias, lá está o Zé. 
E mesmo sem ter muita consciência do que faz, 
pois,  é portador de uma deficiência mental, 
o certo é que ele presta um grande serviço à sociedade.
 O Zé é um cidadão.

quinta-feira, 5 de março de 2015

TROFÉU TORNEIRA DE OURO





Marcou gol e lembrou dos problemas da falta d’água, 
vai ganhar o Troféu Torneira de Ouro. 
A iniciativa da TV Globo Minas vai premiar
 os atletas do Campeonato Mineiro que comemorarem 
seus tentos conscientizando o torcedor da economia
 de água diante de uma situação de escassez de água 
nos reservatórios de todo o país.
Parabéns à Globo Minas pela atitude cidadã.



quarta-feira, 4 de março de 2015

OS DEZ MANDAMENTOS DO CIDADÃO CONSCIENTE





A cidadania é um conjunto de direito e deveres pelos 
quais o cidadão está sujeito em relação à sociedade
 como um todo. 
Assim, ser cidadão é ser consciente; exercendo
 a cidadania no seu dia a dia. 
Esse conceito é muito mais amplo 
do que possa parecer e compreende noções
 importantes de ética e moral. 
A cidadania precisa ser exercida de modo consciente,
 ou seja, com indivíduos cumprindo suas obrigações 
e possibilitando aos outros exercitarem seus direitos.
Para deixar o tema mais didático citamos as seguintes 
atribuições do cidadão consciente:

1- É consciente de seus direitos
2- É consciente de seus deveres
3- Considera o outro
4- É pacífico e trabalha pela paz
5- Participa da política
6- Busca justiça
7- Cultiva o respeito
8- Preserva o meio ambiente
9- É ético
10- Dá exemplo


O cidadão consciente é aquele que compreende a sua 
importância no contexto do mundo em que habita, 
por isso, é cumpridor de seus deveres, conhece 
e usufrui de seus direitos.
Quanto mais cidadãos conscientes, mais progresso 
bem-estar social, por isso é muito importante
 promover e incentivar ações educativas
 para a comunidade no que diz respeito à construção
 de uma consciência crítica
 e transformadora no pleno exercício da cidadania.




terça-feira, 3 de março de 2015

SER CIDADÃO





Ser um  bom estudante, aplicado, comprometido.
Querer crescer sempre, se informar, investir na sua 
educação e crescimento profissional e pessoal,
também é ser cidadão.
Estar sempre atento aos acontecimentos e enunciar
 abusos de qualquer tipo, também é ser cidadão.
Ser educado, gentil, solidário, também é ser cidadão.


segunda-feira, 2 de março de 2015

CIDADANIA É ATITUDE





Cidadania é mais do que uma palavra. 

Nela tem-se um conceito moderno e aplicável, 
pois, é na sua prática que se faz um cidadão. 
Um gesto simples, uma atitude pequena ou uma palavra 
educada podem acarretar bons exemplos de cidadania. 
Cidadania é antes de tudo, atitudes, bons exemplos.
E é prática constante, dia a dia.