quinta-feira, 22 de outubro de 2015

OS DEZ MANDAMENTOS DA CONVIVÊNCIA HARMONIOSA





A afetividade nos impulsiona à motivação ou a inibição, com impressões agradáveis ou sofríveis, que geram percepções que oscilam da dor ao prazer, da satisfação à insatisfação, da alegria à tristeza. Dessa maneira, ela exerce grande influência sobre o pensamento e sobre grande parte da conduta do individuo.

Sabemos que somos seres sociais, necessitamos conviver com outras pessoas e, para uma convivência saudável, é importante que busquemos um equilíbrio no desenvolvimento das dimensões racional, afetiva, física e sobrenatural. 
Quem possui um desenvolvimento equilibrado nessas quatro dimensões é considerada pessoa madura, que busca soluções inteligentes e coerentes em um relacionamento. Diante disso podemos questionar: como me tornar um individuo maduro e me relacionar bem com o outro, desenvolvendo meu diálogo afetivo?

Lembremos que não existe um ponto de maturação fixo. A vida é uma eterna viagem em busca da perfeição. Quem quer realmente amadurecer procura o desenvolvimento de seu mundo afetivo, interessando-se pelas pessoas, seus problemas, sensibilizando-se com as realidades da dor e do amor. A falta de afeto traz conseqüências graves ao indivíduo, dentre elas podemos citar as compulsões, a dificuldade no relacionamento, a agressividade, o ciúme, a possessão, a baixa auto estima e outros problemas que acabam afetando, também, a vida profissional. Por isso, devemos desenvolver atitudes que propiciem uma convivência harmoniosa.
Use seu poder de empatia. Coloque-se sempre no lugar do outro para poder entendê-lo;
Nunca ponha o dedo na ferida. É muita covardia utilizar as fragilidades do outro para tentar magoá-lo;
Nunca leve os problemas para o lado pessoal;
Procure não encontrar um culpado para o problema;
Procure mudar comportamentos e não sentimentos. É mais fácil fazê-lo tratar bem alguém (comportamento) do que fazê-lo gostar desse alguém (sentimento);
Tenha uma relação alteritária. Pela relação alteritária é possível exercer a cidadania e estabelecer uma relação pacífica e construtiva com os diferentes, na medida em que se identifique, entenda e aprenda com o contrário;
Use o diálogo frequentemente. Procure dizer o que você pensa, com sinceridade;
Elogie sempre seu companheiro. Faça do elogio uma prática, mas não elogie sem motivo, pois o elogio falso não surte efeito;
Promova o diálogo afetivo. Carinho, abraços, afagos, sorrisos, olhares (verdadeiros);
Aprenda a dizer não. Concordar com tudo e perceber depois que estamos tendo que fazer algo completamente contrário à nossa vontade pode gerar conflitos de conseqüências emocionais muito danosas.
Dalva Dias





quinta-feira, 8 de outubro de 2015

SER CIDADÃO HOJE





Ser cidadão hoje significa estar atento aos grandes problemas
 do mundo e aos pequenos problemas do quotidiano e dar o
 nosso contributo, à nossa medida, para a sua resolução, sobretudo, dos problemas quotidianos do 
nosso concidadão.

Os direitos humanos, políticos, sociais e culturais são fundamentais porque integram o ADN da nossa constituição como pessoa humana e definem o que de melhor podemos
 obter do espaço público.
 A qualidade do espaço público é o local onde se encontram
 os direitos e obrigações do cidadão de hoje.
 As obrigações são o respeito e a boa educação que devemos,
 para com os nossos semelhantes, sobretudo para com os mais frágeis. A qualidade da cidadania mede-se pela forma como tratamos os cidadãos mais vulneráveis.

O papel da sociedade civil e destas instituições é, antes de mais,
 o de serem modestas e respeitarem os direitos das pessoas; 
em seguida, é o de melhorarem a qualidade do espaço público propondo iniciativas que melhorem efetivamente a qualidade
 de vida das pessoas, sobretudo as mais vulneráveis. 
As formações associativas e cooperativas podem ajudar a sociedade civil nesse desiderato. As universidades devem abrir totalmente as suas portas e deixar entrar o ar puro da liberdade
 e do serviço público.

O essencial para uma cidadania exemplar é, acima de tudo,
 o respeito pela fragilidade da pessoa humana e o cuidado
 e a prioridade que atribuímos aos mais vulneráveis. 
A sociedade exemplar será sempre aquela que trata os mais desfavorecidos com inteira dignidade e respeito independentemente da sua condição seja ela qual for.
Antônio Covas