quinta-feira, 21 de julho de 2016

CONSTRUINDO A CIDADANIA








No Brasil, estamos gestando a nossa cidadania. 
Demos passos importantes com o processo de 
redemocratização e a Constituição de 1988.
 Mas, muito temos que andar. 
Ainda predomina uma visão reducionista da 
cidadania (votar, e de forma obrigatória, pagar 
os impostos...ou seja, fazer coisas que nos são
 impostas) e encontramos muitas barreiras culturais
 e históricas para a vivência da cidadania. 
Somos filhos e filhas de uma nação nascida sob o
 signo da cruz e da espada, acostumados a apanhar 
calados, a dizer sempre “sim senhor?, a “engolir sapos”,
 a achar “normal” as injustiças, a termos um “jeitinho’
 para tudo, a não levar a sério a coisa pública, a pensar
 que direitos são privilégios e exigi-los é ser boçal 
e metido, a pensar que Deus é brasileiro e se as coisas
 estão como estão é por vontade Dele.
Os direitos que temos não nos foram conferidos,
 mas conquistados. 
Muitas vezes compreendemos os direitos como uma 
concessão, um favor de quem está em cima para os 
que estão em baixo. 
Contudo, a cidadania não nos é dada, ela é construída e conquistada a partir da nossa capacidade de organização, participação e intervenção social.
A cidadania não surge do nada como um toque de mágica, 
nem tão pouco a simples conquista legal de alguns direitos significa a realização destes direitos. 
É necessário que o cidadão participe, seja ativo, faça
 valer os seus direitos. 
Simplesmente porque existe o Código do Consumidor, automaticamente deixarão de existir os desrespeitos 
aos direitos do consumidor ou então estes direitos
 se tornarão efetivos? 
Não! Se o cidadão não se apropriar desses direitos
 fazendo-os valer, esses serão letra morta, 
ficarão só no papel.
Construir cidadania é também construir novas
 relações e consciências. 
A cidadania é algo que não se aprende com os livros, 
mas com a convivência, na vida social e pública. 
É no convívio do dia a dia que exercitamos a nossa 
cidadania, através das relações que estabelecemos 
com os outros, com a coisa pública
 e o próprio meio ambiente. 
A cidadania deve ser perpassada por temáticas
 como a solidariedade, a democracia, os direitos
 humanos, a ecologia, a ética.
A cidadania é tarefa que não termina. 
A cidadania não é como um dever de casa, 
onde faço a minha parte, apresento
 e pronto, acabou. 
Enquanto seres inacabados que somos, 
sempre estaremos buscando, descobrindo, criando 
e tomando consciência mais ampla dos direitos.
 Nunca poderemos chegar e entregar a tarefa pronta,
 pois novos desafios na vida social surgirão,
 demandando novas conquistas e, portanto, 
mais cidadania.
E você? Está realmente exercendo sua cidadania?
 
 
 

sexta-feira, 15 de julho de 2016

EDUCAÇÃO E CIDADANIA






O EXERCICIO DA CIDADANIA





"O exercício da cidadania se efetiva através 
de tudo aquilo que ajudamos a fazer em prol 
da coletividade a que pertencemos, 
garantindo direitos e favorecendo
 o cumprimento de deveres.
 Dessa forma, a cidadania não se constitui apenas
 de algo que precisamos adquirir, mas de um contexto 
que devemos ajudar a construir". 
Alcione Alvez

quinta-feira, 14 de julho de 2016

CONSTRUIR CIDADANIA






"Construir cidadania é também construir novas
 relações e consciências. 
A cidadania é algo que não se aprende com os livros, 
mas com a convivência, na vida social e pública. 
É no convívio do dia a dia que exercitamos 
a nossa cidadania, através das relações 
que estabelecemos com os outros, 
com a coisa pública e o próprio meio ambiente.
 A cidadania deve ser perpassada por temáticas como a solidariedade, a democracia, os direitos humanos,
 a ecologia, a ética".
Desconheço a autoria




 

CIADADANIA





"Ser cidadão não é apenas possuir certidão
 de nascimento ou uma carteira de identidade
 que indique a nacionalidade da pessoa. 
Tampouco basta ter um título de eleitor que obrigue 
ir às urnas em tempo de eleição. 
Exercer cidadania é ter o senso de pertencimento 
à nação que ajudamos a construir todos os dias, 
participando ativamente da vida econômica
 e política do país, assumindo a cultura e a dinâmica 
social de nossa gente como identidade e transformando 
o direito a voto na maneira de exercer o poder de
 forma justa, responsável e consciente". 

sexta-feira, 4 de março de 2016

SOMOS LIVRES...






Somos livres...
Quando a cidadania
Nos concede o direito
De sermos o que queremos...
De termos o que nos é de direito...
Somos livres...
Quando a democracia
Nos oferece liberdade
Para decidir o que faremos
Irmos para onde temos segurança
Somos livres...
Quando conquistamos autonomia
Para exigirmos o que nos convém,
O que é melhor para nós.
Somos livres...
Quando as leis
Usam o seu poder
Para fazer justiça...
Defender o bem comum...
Somos livres
Quando a educação nos proporciona estrutura
Para transformarmos a nossa realidade...
Somos livres...
Quando adquirimos consciência
Para administrarmos a nossa própria liberdade
Nos aprisionamos...
Quando sufocamos a nossa voz,
Aceitamos imposições...
Omitimos opiniões, verdades...
Nos aprisionamos...
Quando nos calamos perante as injustiças,
Aos abusos de poder... de autoridade...
... deixando-nos ser escravizados...
tratados como objetos.
Nos aprisionamos...
Quando desistimos de lutar,
Abrindo mão dos sonhos...
Do desejo de sermos felizes...
E nos acorrentamos em nós mesmos,
Quando achamos que sabemos o suficiente
E que nada mais temos a aprender.
Nildo Lage